Banco do Brasil vai pagar R$ 976,8 mi J 1d4z3d

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a antecipação do pagamento de aproximadamente R$ 976,8 milhões em juros sobre o capital próprio (J) referentes ao quarto trimestre de 2023.

De acordo com a instituição, o valor da remuneração antecipada aos acionistas é de R$ 0,34230647023 por ação e está programado para ser distribuído em 28 de dezembro de 2023. A data-base da operação é 11 de dezembro de 2023, e as ações da empresa estatal serão negociadas “ex-J” a partir de 12 de dezembro de 2023.

O Banco do Brasil informou que haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal, conforme a legislação em vigor. Acionistas isentos dessa tributação devem comprovar essa condição até 13 de dezembro de 2023 em uma das agências da companhia.

A ação BBAS3 encerrou o dia 24 cotada a R$ 50,96.

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O BB registrou um recorde de lucro nos nove primeiros meses deste ano. No período de janeiro a setembro, a instituição financeira alcançou um lucro líquido ajustado de R$ 26,1 bilhões, representando um crescimento de 14% em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.

Segundo comunicado, a melhoria nos lucros resultou do aumento da margem financeira bruta (+30,1%), impulsionada pelo bom desempenho da carteira de crédito e dos investimentos em títulos. O banco também destacou a diversificação das receitas, especialmente as provenientes de serviços, e o controle eficaz dos gastos.

No terceiro trimestre isoladamente, o lucro líquido ajustado atingiu R$ 8,8 bilhões, representando um aumento de 4,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022 e um crescimento de 12,8% em comparação com o trimestre anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) alcançou 21,3%, um índice considerado pelo BB como similar ao observado nos bancos privados.

De acordo com o BB, parte dessa melhoria é atribuída ao crescimento do crédito. A carteira de crédito ampliada encerrou setembro em R$ 1,07 trilhão, um aumento de 10% em relação a setembro de 2022 e de 2% em relação ao final do segundo trimestre.

O índice de inadimplência, que considera atrasos superiores a 90 dias, aumentou de 2,73% em junho para 2,81% em setembro, refletindo o aumento nas taxas de juros, mas permanece abaixo da média de 3,5% registrada no sistema financeiro nacional, conforme informado pelo BB.